A VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
A violência nas relações de intimidade tende a ocorrer de forma cíclica, iniciando-se com uma primeira fase de aumento de tensão (e.g., problemas do quotidiano), que dá lugar a um ataque violento (e.g., violência física, violência psicológica) e que, por sua vez, é seguido de um período de “lua de mel”, que é caracterizado por um período de acalmia, muitas vezes associado ao pedido de desculpas por parte do/a agressor/a e da promessa de mudança de comportamento (Walker, 1979).
Este período pode ter uma duração variável e, em alguns dos casos, a escalada da violência não dá lugar a um período de reconciliação, oscilando apenas entre o aumento de tensão e o ataque violento, agravando o risco para a vítima.
A VIOLÊNCIA CRESCE EM ESCALADA
A violência tende a aumentar em frequência, intensidade e perigosidade, ao longo do tempo. Neste sentido, é progressivo o aumento do risco e das consequências negativas para a vítima, a par da sensação de perda de controlo, de poder, de autoconfiança e de competência pessoal (“desânimo aprendido”).
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Bibliografia:
Neves, S., Ferreira, M., Abreu, A. & Borges, J. (2019). Estudo Nacional sobre a Violência no Namoro em Contexto Universitário: Crenças e Práticas – 2017/2019. Porto: Associação Plano i.
Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (2017). Igualdade de Género em Portugal: indicadores-chave 2017. Lisboa: CIG.
Amâncio, L. (1998). Masculino e Feminino. A Construção Social da Diferença. Porto: Afrontament